“Negrada, olha a linha”!

A Chant and Resistance in the Leão Coroado Maracatu

Authors

DOI:

https://doi.org/10.71199/zphq1088

Keywords:

Toada; Re-existence; Maracatu; Afrodiasporic manifestation; Traditional music from Brazil and Pernambuco.

Abstract

The work discusses the maracatusnação songs, an Afrodiasporic cultural manifestation, especially those sung by Maracatu Leão Coroado, the oldest group in Pernambuco in uninterrupted activity, founded in 1863, based in Olinda, Metropolitan Region of Recife. The toadas, short songs, are the sung parts and are accompanied by the baque (work of the percussive ensemble) in the maracatu’s procession. Historically, the toadas received little attention from maracatu scholars and their verses were interpreted as a cultural reminiscence of the past and negatively regarded. They are addressed here as songs of resistance, re-existence and “literacies of re-existence” of the members in their fight to defend identity, against racism and for improved living conditions. The work is based on experiences and research with the Leão Coroado community and on interactions between this researcher and other maracatu groups, based on concepts and notions of ethnomusicology and human sciences. The analysis brings to light the symbolic force of the toada, the way in which through it the members re-signify maracatu, resist, acquire knowledge to re-exist and produce meanings in the present.

Author Biography

  • Climério de Oliveira Santos, Conservatório Pernambucano de Música; Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal de Pernambuco

    É músico, compositor, pesquisador, escritor e professor. Doutor em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Leciona no Conservatório Pernambucano de Música (CPM) e no Programa de Pós-Graduação em Música da UFPE. Publicou vários vídeos e quatro livros, dos quais, três sobre culturas musicais afrodiaspóricas em Pernambuco. Publicou vários artigos sobre música em revistas especializadas em anais de congressos acadêmicos, além de capítulos de livros. Fundou o grupo Chá de Zabumba, no qual atuou como cantor, compositor e produtor musical, com quatro álbuns lançados. Desenvolve carreira solo, tendo lançado singles em plataformas de streaming e realizado shows musicais. Elaborou e realizou vários projetos culturais (discos, livros, shows, pesquisas, eventos musicais, etc.). Foi um dos elaboradores da pesquisa que embasou registro do Forró como Patrimônio Cultural Brasileiro, supervisionada pelo IPHAN. Atualmente desenvolve pesquisa sobre matrizes tradicionais do forró no PPGMúsica/UFPE e coordena o Núcleo de Pesquisas e o projeto Diálogo Musical no CPM.

    http://lattes.cnpq.br/6312331165383856

Published

2024-12-19

Issue

Section

Dossiê Etnomusicologia Negra: Caminhos, Contribuições, Pensamentos e Legado