Sem perder o compasso
A trajetória de uma mulher negra sambista em um espaço acadêmico
DOI:
https://doi.org/10.71199/5qqg2791Palabras clave:
Música; gênero; violências; estudos; gestão; racismo estruturalResumen
O presente texto traz um relato sobre minha experiência enquanto mulher negra, cantora e sambista em um espaço acadêmico. Através dessa escrita, reconto minhas vivências boas e ruins, de minha trajetória até chegar a esse mundo transformador do Ensino Superior, trilhada pelos caminhos da educação. As reflexões que apresento aqui são um passeio pelas minhas memórias de infância, adolescência e vida adulta, onde evidencio que minha relação com a música, injustiças e violências de todas as vertentes fizeram parte de minha jornada desde muito cedo. Partindo dessas experiências, o texto apresenta um despertar para a vida e uma virada de chave de suma importância para os caminhos que decidi traçar em minha caminhada pessoal e profissional através dos estudos em música, violência e gênero em ambientes de conflito durante minha pós-graduação. Nele, também apresento minha experiência enquanto mulher de pele preta enquanto estive como vice-presidente da ABET, em uma gestão afirmativa, majoritariamente negra, e como precisei enfrentar as questões de racismo institucional, como um problema estrutural e social que, de “velado”, não tem nada.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Música e Cultura

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.