Impactos das políticas públicas de cultura na Paraíba

Entrevista com a Mestra Penha Cirandeira

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.71199/g6khrr56

Palabras clave:

Mestras e Mestres Paraibanos; Mestra Penha Cirandeira; Lei “Canhoto da Paraíba”; Políticas Públicas de Cultura; Cultura Popular

Resumen

O presente resumo expandido tem como objetivo refletir sobre as Políticas Públicas de Cultura na Paraíba, em especial, as realizações, efetividade e impactos da Lei nº 7.694 ou “Lei Canhoto da Paraíba”, na vida das mestras e mestres da cultura popular, ao longo de mais de dez anos de sua implementação. Utilizamos como metodologia o estudo de caso, com foco na vida da Mestra Maria da Penha dos Anjos Nascimento - Mestra Penha Cirandeira. A interlocução com a Mestra Penha foi feita através de entrevista, generosamente concedida às autoras e autores deste trabalho. Concluímos que mesmo diante das suas lacunas, a citada Lei tem impactado positivamente a vida das mestras e mestres da cultura popular na Paraíba.

Biografía del autor/a

  • Manuela Azevedo Correia de Lima, Universidade Federal da Para´7

    Manuela Azevedo Correia de Lima é natural de João Pessoa - Paraíba/Brasil. Mulher negra, nascida em uma família de músicos-pesquisadores de destaque no cenário local, começou seus estudos musicais aos sete anos com canto coral e alguns instrumentos até o início de sua carreira profissional como cantora, aos 15 anos. Desde então, integrou mais de 50 grupos de diferentes expressões musicais de alcance local e internacional, além de realizar uma ampla pesquisa dentro do musicar negro e nordestino. É Bacharel em Fisioterapia (2013), Licenciada em Música (2022) e mestranda em Etnomusicologia pela Universidade Federal da Paraíba, onde desenvolve pesquisas sobre Música, Cultura e Performance Afrodiaspórica. Atua também professora de canto e musicalização desde 2005.

    http://lattes.cnpq.br/6590436038664967

  • Elen Firmino de Santana, Universidade Federal da Paraíba

    Elen Firmino de Santana é uma mulher preta, flautista, pifeira e graduada em Música (Práticas Interpretativas em Flauta Transversal) pela Universidade Federal da Paraíba. Iniciou seus estudos em flauta doce aos 6 anos, e aos 16, em flauta transversal. Atualmente é mestranda em Etnomusicologia pela mesma universidade. Como flautista, atuou nas orquestras do Programa de Inclusão Através da Música e das Artes (PRIMA), na Orquestra Jovem da UFPB e no Grupo de Flautas da UFPB. Durante a graduação integrou os Grupos de Pesquisa: TEDUM e Ressonâncias Atlânticas, sendo também bolsista de Iniciação Científica. Atualmente integra o duo Patakori, com o DJ ZEBB, que transita entre diversos gêneros musicais da música preta.

    http://lattes.cnpq.br/0554592970124658 

  • Eurides de Souza Santos, Universidade Federal da Paraíba

    Eurides de Souza dos Santos, mulher negra, natural de Amélia Rodrigues, Bahia/Brasil. Possui licenciatura em música pela Universidade Federal de Pernambuco; mestrado e doutorado em Música/Etnomusicologia pela Universidade Federal da Bahia, com doutorado sanduíche pela Queen’s University of Belfast (Irlanda/UK). Professora Titular da Universidade Federal da Paraíba, onde ministra disciplinas e orienta trabalhos na Graduação e na Pós-Graduação em Música. Coordena e desenvolve pesquisas em Etnomusicologia, com foco nas culturas populares e afrodiaspóricas. É membra do International Council for Traditional Music (ICTM) e membra da Associação Brasileira Pesquisadores/as Negros/as (ABPN). Foi Presidente da Associação Brasileira de Etnomusicologia (ABET) de 2011-2013. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Música da UFPB de 2019-2021. Em 2020, criou o Coletivo Mwanamuziki, formado por pessoas negras pesquisadoras em música, com o objetivo de atuar no combate aos racismos nos cursos de música do Brasil. Em 2022, participou da organização e publicação do livro “Música e Pensamento Afrodiaspórico”, pela série Pesquisa e Música da ANPPOM.

    http://lattes.cnpq.br/0945222017075398

Na capa da revista, temos duas mãos de pessoa negra tocando um tambor. Ao centro, na extremidade superior, temos o texto, escrito em caixa alta: "Música e Cultura: Dossiê Etnomusicologia Negra". No canto superior direito, está o texto, escrito em caixa alta: 2024/Volume 13/ nº 3 . Na parte de baixo, o texto, em caixa alta: Caminhos, contribuições, pensamentos e legado. Ao lado esquerdo, um sinal de asterisco, ao lado direito, a logomarca da ABET, com letras pretas, uma seta para a esquerda laranja e uma seta para a direita amarela.

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Publicado

2024-12-31

Número

Vol. 13 Núm. 3 (2024): Dossiê Etnomusicologia Negra: Caminhos, Contribuições, Pensamentos e Legado

Sección

Entrevistas

Licencia

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